sábado, 31 de janeiro de 2015

♪♫♪♬♫♪ Loca, Loca, Loca! ♪♫♪♬♫♪

- Migo, tô arrasada! 

- Diz, Amiga. Que foi? 
- Eu terminei com o Gustavo. E eu acho que eu sou louca. E eu acho que eu preciso de tratamento.
- Miga? Really? Quê que tá pegando? Cê terminou com o "Deus-Grego-Masculo-Não-Sou-Modelo-Porque-Sou-Macho"? 

- Sim, Migo...  Cê believe?
- Como, amiga? CO-MO?
- Cê lembra quando eu fui pra Portugal pela empresa e passei 2 meses lá? Foi logo que eu comecei a namorar com o Gu...
- Tipo, um ano atrás? Sim, lembro.
- Eu descobri que ele me chifrou, Migo... Ou eu achei que sim.


- Séééério?  Mas como, amiga? Ele sempre me pareceu o "Mr. Perfect". O genro que a minha mãe, não, pera... que a tua mãe pediu a D'us...
- Xêu contar do começo: Fui pra BH duas semanas atrás pra uma reunião da empresa.
E eu perdi meu iPhone lá. E tudo junto, sabe? Contatos, WhatsApp, minha vida, tudo. E segui em frente, né? É a vida...
- Sim? O que tem a ver tua viagem pra Portugal, com a viagem para BH?
- Não me interrompe, Migo. Eu sou loira e perco a linha do raciocinio... Daí que eu voltei de viagem sem celular. E ele me emprestou um Samsung antigo dele pra eu usar até receber meu chip da operadora e comprar outro celular. Cê sabe como são os homens, né? O Gustavo quando comprou o iPhone dele, deixou esse de lado, com tudo dentro. Não apagou nada. Nem o WhatsApp. Ele criou outro pro iPhone, que era de outra operadora. E como eu sou curiosa, lá fui eu xeretar...


- Vixe, Miga... Quem procura, acha, né?


- Eu achei, amigo!!!! Ele tinha trocentas mensagens de sacanagem com uma tal de Kiquinha, Migo... KIQUINHA!
- Kiquinha? Que nome de kenga, amiga! 
- Amigo? Kiquinha é como ele chama a minha pepeka!!! E eu pensando que a infeliz nem pra colocar uma foto dela! Era foto de paisagem! 
- EEEEEEEEEEECAAAAA! Amiga! Como pode chamar tua xereca de KIQUINHA? Que horror! 
- Migo, dane-se como ele apelida a minha pepeka. O que me deixou bege foi que ele apelidou minha pepeka com o nome da outra!!!! Eu chorei horrores!!! Até vídeo de 5 contra 1 ele mandou pra vagabunda! Liguei pra ele e xinguei de tudo! Nem deixei ele falar! Disse que ele tinha me chifrado enquanto eu tava em Portugal. 


- Disse que ele não era de confiança. 
- E ele, Miga?
- Ele ficou indignado! 

- Me disse que sempre foi fiel! "FIEL??? Não é fiel nem de igreja, calcule fiel a minha Kiquinha!" E terminei...
- Aff, amiga... Quem diria.
- Por isso que eu preciso de tratamento, amigo... 
- Ué? Descobriu um chifre e terminou. Isso é loucura?
- Então... acontece que eu recebi um e-mail do gerente da filial de BH dizendo que eu esqueci o meu celular lá. E como eu tinha de ir essa semana pra lá, eu aproveitei e peguei de volta. Toda feliz. E que bom que eu sou lerda e não tinha mandado apagar tudo, só bloquear o chip. Daí que a tristeza bateu e eu fui ler o nosso WhatsApp de quando a gente era feliz, sabe?


- Desde o começo, Migo... desde as primeiras mensagens... e aí cê não imagina o que eu descobri...
- O que, amiga?
- Bem, quando eu estava em Portugal, a gente trocava umas mensagens de sacanagem, sabe? Ele me mandava uns vídeos dele "animado", pra matar a saudade, entendeu? 


- Então... Eu descobri que a Kiquinha sou eu, kkkkkkk. Ele havia salvo meu contato no WhatsApp como "Kiquinha" em homenagem à minha dita cuja, kkkkkkk. Tô tão louca que nem me toquei que era a nossa conversa, amigo. 

- E agora? O quê que eu faço? Não posso simplesmente pedir desculpas, né? Ele vai mandar me internar...
- Amiga, se ele não mandar te internar, eu mando. LOUCA! Merece o hospício mesmo. Mas antes de ir, me manda os videozinhos dele "animado"?


- kkkkkkkk. Ai, Migo! Sério! Não sei o que fazer... E a minha fama de "Dona Patroa"? Não posso, Migo. Tô sofrida aqui, com saudade do "Sadam Hussein" e não posso dar o braço a torcer...
- Saudades do quê, miga?
- Do "Sadam Hussein". É como eu apelidei o bilau dele. 
- Porra, mais Sadam Hussein? 
- Amigo, é enorme! Uma piroca terrorista! 


- Tu apelida o cara de Sadam Hussein e deixa ele apelidar a tua pepeka de KIQUINHA???
- Migo, podia ser pior... O ex chamava de "Poço da Samara". 
- Samara? Do "O Chamado"? 
- É...
- Amiga, porque ele te chamava disso? Tua pepeka faz eco?




*Upgrade da situação: Sadam Hussein e Kiquinha fizeram as pazes e decidiram que irão se casar sob a condição de que durante os 6 meses de preparativos de casamento, eles passem a frequentar uma terapia de casais. 

** Foi sugestão minha.

***Kiquinha irá discutir com o analista, a possibilidade de abolir PERMANENTEMENTE os apelidos, já que ficou horrorizada com as possíveis interpretações que podem surgir de apelidos, principalmente de "Poço de Samara". Acho que também tive algo a ver com isso.

****Gustavo é um nome fictício, mas os apelidos não.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A saga da Barbie Refém


-Amigo, tô solteira! 
-Sério? Como assim?
-Maior barraco aqui em casa. 
-Tipo?
-Bofe pediu pra eu desbloquear meu celular pra ele ver e eu não fiz. Ele surtou e quebrou o celular no chão! 



-Nosss... Mas é aí? Quem virou "sem-teto" agora? 
-Ele, né? A casa é minha! Mas me ameaçou e tudo! 
-Te agrediu? 
-Não, mas eu fui na delegacia fazer a sofrida. Já quero a "Maria da Penha" nele! 



-Mas o pior tu não sabes: Ele foi embora e levou todas as bonecas da minha filha! A bichinha tá inconsolável! Todas as Barbies se foram...



-Oi??? Como assim??? Que bichinha tá inconsolável? Tua filha ou teu marido? Porque né? Meio estranho um cara roubar as Barbies da enteada...
-Diz ele que era pra filha dele. 



-Mas peraê! Tu viu ele roubando as Barbies e não falou nada???
-Amigo, eu só perguntei, né? Tipo, um homem surtado, roubando Barbie, não é algo que a gente veja todo dia... Não sei nem o que esperar. Vai que ele enfiasse uma perna magrela de Barbie no meu olho por tentar impedir? Sou mãe, amigo. Posso me arriscar não...



-Gente! Mas que papo sem pé nem cabeça... 
-Epa! As Barbies estavam todas inteiras e penteadas! Tinha nada quebrado não... 
- ... (Suspiro). Bem, amiga... Espero que vc esteja bem. Porque eu já nem sei o que escrever mais... 


3 dias depois: 

-Amiga, ele devolveu as Barbies? 
-Ainda não. Será que vai devolver?
-Amiga, isso é roubo! E por mais engraçado que seja, a tua filha não tem nada com isso. Que cara sem noção!
-Justamente! Por isso fiquei revoltada com ele! 
-Eu já teria ficado revoltado com o celular. Roubar as Barbies foi o fim da picada.
-Mas a moto dele está lá em casa! De lá ele so tira quando as barbies aparecerem!
-Gente! Surreal essa tua história, viu? Já vi Barbie Médica, Barbie Empresária, Barbie Cantora, mas Barbie Refém é a primeira vez, kkkkkkkkkkkkkk.
-É Brasil, amigo... É a Barbie Típica...




Capitulo 3 da Saga da Barbie-Refém®: 

-Queriiiiiiiido!!! Como estás? 
-Estou lindo é você?
-Linda E maravilhosa! Porque só linda não basta. 
-kkkkkkkkk. Sim, conte-me os updates da história mais louca dos últimos tempos? 
-Amigo... Divórcio. Diferenças irreconciliáveis, né? E ainda tem a história das Barbies... 
-Sim, a nova Barbie, "Barbie-Refém". Que deve vir amarrada e com bilhetinho de resgate com letrinhas de recorte de revista e jornal e vendido separadamente, tem também o Cativeiro, kkkkkkkkk. 


-Então... Ele falou que só vai devolver no divórcio, pode? Acho que ele pensa que vamos brigar pela guarda...
-Gente, essa história está cada vez mais louca! Amiga, no próximo casamento, pede atestado de sanidade mental e por garantia, estoque de Lexontan.



-Amigo, agora eu só caso quando minha filha for adulta e estiver na faculdade. Não corro o risco de sequestro de Barbie e nem de pagar psicólogo para tratar do trauma dela. Da minha filha, não da Barbie. Aliás, esse trauma ela vai tratar em casa, porque tô com vergonha do psicólogo... 


Falando em traumas com Barbies...



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Julgamentos...

"Como assim, agora esse blog vai falar sobre assuntos chatos feat. sérios?"

Não necessariamente nessa ordem, mas sim... vida real de vez em quando, faz bem para qualquer um. E não, não precisa ser chato para falar de coisa séria. Basta ser humano.


É... eu não combino muito com seriedade, mas vamos lá. O que desencadeou o texto de hoje foi que eu estava perambulando serelepe pelo mundo virtual, quando me deparei com uma matéria em um grande portal Brasileiro, a respeito de uma mulher que resolveu dar a guarda do filho para o pai, porque teve depressão pós parto e de vez em quando dava uma vontadezinha marota de matar o menino e tals. Tipo, só um pouquinho... 


Ela relatava o seu problema e sua ida do céu ao inferno em 9 meses de gestação e um parto. E lá foi ela, toda trabalhada na psiquiatria, procurar uma solução para aquela coceirinha faceira que dava, toda vez que via o menino e estava com uma faca na mão. Você há de convir que tem de ter um auto-controle muito grande para conseguir passar por cima da doença e reconhecer que o bem estar da criança é a prioridade. E poderia ter ficado nisso mesmo. Fim de texto. Mãe feliz, moleque respirando. 

Mas eu sou curioso. E resolvi ler os comentários a respeito da postagem. 

E entre um comentário fofo desses... 


ou desses...


... a gente nota o quanto essa ruma de meteoro é ruim de mira e NENHUM acerta a terra para varrer a humanidade de uma vez. Porque, olha... tifalá, hein? Cês notaram que eu dei uma ênfase no "doença" ali em cima? Pois é. Ao que tudo indica, ninguém notou. Eu grifei porque li o texto. Inteiro. Inteirinho. E pude entender o contexto pelo simples fato de que a narrativa foi clara. Ela É DOENTE e por isso, teve ímpetos assassinos. 

E foi isso que me trouxe o texto de hoje: JULGAMENTOS


Cinco anos atrás, eu tomei a decisão de mudar de país, de recomeçar, de sobreviver, de aprender e principalmente, de crescer. 

Não foi uma decisão fácil. Não veio em um momento oportuno e teve um custo muito além do financeiro. Eu estava desempregado, perdendo minha mãe para o câncer e no meio da nebulosidade de uma crise internacional que atingia em cheio, a área em que eu trabalhava. Daí você junta os seus trincados, antes que virem cacos espalhados, chora e resolve que é hora de dar "tchau" e pegar o caminho da roça.


Obviamente, não tardaram os "comentários". Vou dar as opções:

A) Deu um golpe e fugiu do país; 
B) Roubou o dinheiro do seguro da mãe dele e fugiu do país;
C) Foi vender o corpo na Austrália;
D) Que Austrália que nada. Foi pra Suíça. Colocou peito e agora se chama Madelynne.
E) Que mané Austrália. No máximo foi parar em Sobral e daqui a pouco vai encher o "Orkut" de photoshop com Canguru.
F) Austrália? Vixe! Foi dar é longe.
G) Todas as opções acima.

Fofo, né? E alguns desses comentários partiram de pessoas que eu considerava "amigos".
Não vou, obviamente, me intitular Santo. Eu mesmo seria capaz de um comentário jocoso. Aliás, meu senso de humor é conhecido por isso. Mas há um limite. Um respeito. Um benefício da dúvida. Um SIMANCOL. 

Aliás, 


É incrível a capacidade que gente ruim tem de ser ruim. E se superar: Ser péssima. Porque se não aconteceu, inventa. Fácil, né? Vamos criar atrito, gente! O mundo não está escroto o suficiente. 
Alguém lembra da mulher em Santos, que foi linchada pela população, por causa de um boato de Facebook? Pode piorar! Cês lembram dos Manés tirando selfie na frente do Café sitiado em Sydney? Na hora da confusão? Aquele que tinha um terrorista dentro? Que matou 2 pessoas, inclusive uma mãe de 2 criancinhas? Pois é... tá pouco? Tem mais... 

Não, pera...


Melhor coisa a fazer: Puxar a descarga de tanta bosta. 

Mas toda ação tem uma reação. E as vezes, bem desproporcional à ação original. As pessoas não procuram os "Por quês". Elas os criam. De maneira sintetizada, resumida e cruel. O ser humano gradativamente está perdendo a capacidade de se colocar no lugar dos outros. E essa insensibilidade é grotesca. Frase do dia? "Não é comigo, tudo bem...". 

Sinceramente?


 ACELEEEEEEEERA, METEORO!!!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Um Gringo em minha casa…


Da série: “Tudo acontece comigo…”. Em meados de 1999/2000, minha irmã decidiu cursar matemática na Universidade do Amazonas. Tipo, “Hello, sua louca? Cê jura que quer virar professora?”. Sim, ela queria. E devo reconhecer que o que eu tinha de retardado com números, ela tinha de gênio. Sendo assim, um professor muito do fiodapooteeña, aproveitando-se que minha irmã já não era tão centrada assim, perguntou se ela não queria participar de um programa de intercâmbio com a Universidade de Berlin. Consistia em receber um aluno alemão e enviar um aluno brasileiro. Ou algo tão esfarrapado quanto. Sem pestanejar, minha irmã topou o projeto e em algumas semanas estariamos recebendo a figura mais estranha que já vi na vida. 



Era um tipo magrelo, do tipo xupado, quase somali, se não fosse loiro de olho azul. Tipo, esquisito-verde-limão? Até dizer chega. Breeeeeega (Daqueles que usam bota cano longo e short Carla-Perez COM CUECA SAMBA CANÇÃO). E olha que atualmente eu moro no Australia, onde Asiáticos usam lente de contato azul, pintam o cabelo de cereja e as meninas se vestem de Sailor Moon para ir pra balada.


Para minha surpresa, o alien não falava um “A” em português, mas dominava o inglês. Mas NINGUEM, além de euzinho, falava a porra do inglês em casa. Ou seja, de cara, já remexeram na minha vida. Fui trabalhar e quando volto, tem um zumbi loiro levantando acampamento no meu quarto. Tipo, eu nunca havia dividido meu quarto, gente… ainda mais com um gringo que não usava desodorante porque "Achava que era uma química desnecessária e nada natural",  além é claro, de não tomar banho regularmente e enfiar a roupa suja de volta para o guarda-roupa. Tive de explicar que em pleno Amazonas, ele precisava ao menos de 2 banhos por dia, para evitar de entrar por uma porta e as pessoas correrem vomitando por outra.


O que ele estranhava e achava até nocivo pra epiderme.

Não contente com isso, eu estava  sendo usado como interprete. Minha irmã? Nem tchum pra ele. O Professor? Só apareceu pra entregar “a carga” e nunca mais vi.

Cês não tão entendendo meu drama! Eu criei uma sombra branca! Onde eu ia, o cara ia atrás. Ele não podia escutar o barulho de pratos ou panelas que surgia do nada perguntando o que tinha para comer! Ele não podia escutar o barulho da chave do carro (E eu não estou brincando!), que ele já estava na porta de casa, pronto para ir comigo para onde quer que eu fosse.


Tentei, de todas as formas, dizer que iria em algum lugar que ele talvez não gostasse, salão de beleza,  bar ou boate Gay, mas não funcionava. Lá estava ele. Feio, sorridente, solicito e e… simpatizante. Minha sorte é que ele era tão destoante do ambiente, que chamava atenção dos outros e ficava sendo bulinado a noite toda por todo tipo de gente: Rico, pobre, Gays, Lésbicas, Assexuados, Heteros, Seguranças, Pistoleiros(as), Drag Queens, Anões, Testemunhas de Jeová que vinham pregar na frente da boate, bêbados que achavam que ele era Mórmon, etc. E só assim, ele me deixava em paz.


Tudo isso sem me pagar uma caipirinha safada que fosse (Que aliás, ele bebia como água). Foram 6 meses. 6 FUCKING meses sem a menor privacidade mínima possível. Quer um exemplo? Até se eu quisesse ir no Motel, eu tinha de explicar que não poderia levá-lo por que queria dar “umazinha” e ainda assim, acredite, ele me pedia “carona” para algum lugar por perto. E tinha a cara de pau de me perguntar se quando eu terminasse, se eu não poderia buscá-lo. E minha mãe ainda soltava um "Owwwwnnnn, tadinho, filho... Busca ele… não custa nada...”. 

Meu, o inferno, sabe? E o telefone? A PORRA DO TELEFONE??? Na casa dos meus pais, havia uma linha telefônica em cada quarto (Sim, éramos mimados) e eu quase não usava o telefone do meu quarto porque passava mais tempo trabalhando ou na faculdade do que em casa. Mááááásssss, minha conta vinha altíssima porque o “Senhor Picolé de Xuxú Alemão” arranjou uma peguetchy que não falava “Me beija” em inglês ou alemão e nem tão pouco o português dele ia além do “Oi você bonita” e passavam horas pendurados inventando um idioma próprio. 



Um dia o pau comeu. Eu me enchi. Joguei as contas de telefone na cara do alemão e dei um prazo pra ele cantar pra subir. Ele pagou a conta (só a metade, o miserável!) e comprou um bilhete de barco regional para ir até Belém e de lá pegar um ônibus para percorrer o nordeste. Coisa de gringo mesmo. Saiu quase enxotado. Mas como Deus adora me pregar peças, uns dois dias depois, sairia em todos os jornais que um barco regional com destino a Belém e superlotado, havia afundado no meio da viagem, deixando dezenas de mortos e tals.


E para coroar, me aparece no jornal a foto de um defunto branquela e loiro, boiando no rio. Todo mundo em casa chocado e os olhares voltaram-se para mim. Ou seja: O gringo morreu e a culpa foi minha. Até, é claro, o gringo ligar, vivinho da silva, pedindo uma graninha pra ajudar a chegar em Belém, porque o barco em que ele estava, havia afundado e a bagagem dele foi junto. O que eu acho que nem foi grande perda, sabe? Tipo, aquelas roupas finalmente viram água. Sem sabão, mas já era um começo. Ou seja, o alívio não durou 2 minutos.



E o intercâmbio da minha irmã? Ahahahahhahahaha tá esperando até hoje…



Depois que eu digo que tudo acontece comigo, as pessoas duvidam… Ê!